segunda-feira, 7 de maio de 2012

Educação Farmacêutica

Neste artigo, em entrevista à revista PHARMACIA BRASILEIRA, o Dr. Paulo Roberto Boff, farmacêutico-bioquímico, professor no Departamento de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal de Santa Catarina, Coordenador do Curso de Farmácia e Gerente de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), fez uma apurada avaliação filosófica, humanística, social, política e mercadológica dos efeitos das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) as quais geraram mudanças na prática farmacêutica, ao longo dos dez anos de sua implantação pelo Ministério da Educação. Ele é categórico, ao afirmar que as Diretrizes
revolveram o status quo estabelecido no setor, causando um impacto difícil de ser assimilado e gerando polêmicas e questionamentos, uma década após sua criação. “O desafio colocado pelas Diretrizes foi enorme. Tanto que, na última década, professores, estudantes e entidades farmacêuticas discutiram – e, ainda, discutem - a melhor forma de implantar esse novo modelo de educação farmacêutica”, explica Boff. E acrescenta: “As Diretrizes sacudiram professores, acadêmicos e farmacêuticos, e os provocou, no sentido de que saíssem das posições cômodas em que se encontravam em relação ao modelo vigente de ensino. Enfim, gerou nas pessoas a necessidade de dialogar, para construir o novo modelo”. Paulo Boff evoca números para falar de questões práticas envolvendo o ensino pós-Diretrizes. Os dados foram colhidos, em Santa Catarina, e apontam para onde podem estar se inclinando os farmacêuticos formados, naquele Estado, pelo novo modelo de ensino. Os dados mostram que aproximadamente 83,7% dos egressos formados pela Resolução CNE/ CES 02/2002 exercem suas atividades, em farmácias ou drogarias. É um número expressivo que, segundo o professor, pode traduzir o perfil da empregabilidade dos profissionais da geração DCNs.
VEJA A ENTREVISTA COM O DR. PAULO ROBERTO
em


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